"SUPORTE IMAGEM ESPAÇO" / individual - Galeria Copasa | 2006



http://www.copasa.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=779&sid=275

"Desse universo surgem personagens
envoltos em uma atmosfera
em que predominam
os conflitos, o amor, a desesperança, a paixão, a fragilidade, a alegria, a solidão...
São personagens embriagados de humanidade, beleza e poesia."

Wagner Cossi

um dos lados de "Salão Belo Corte"


São trabalhos que deram início a sua atual pesquisa, cuja referência está ligada, principalmente, à visualidade urbana submetida ao caos, ruídos, cores, letras e objetos publicitários (inclusive e, em muitos casos, propagandas políticas) ou de comunicação visual, cujos suportes persuasivos velam a arquitetura (ou se agrega a ela).
Diante desse olhar sobre a rua e seus transeuntes, identifica-se vida e poesia, conseguimos sentir a pintura fora das telas ou a ampliação do universo pictórico. Diante da paisagem real, apesar dos novos meios de comunicação eletrônico-digital e de suportes de imagens virtuais, ainda conseguimos ver na pintura-letreiro, (uma versão arcaica de publicidade que conserva o fazer manual – pincel e tinta), os erros gramaticais, estrangeirismo, tinta escorrida, enfim, a própria realidade do lugar onde esta foi realizada ou está inserida.



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Os objetos (cavaletes), possuem duas faces. Embaixo o lado correspondente na respectiva ordem:
Salão I: série "Cavaletes pintados para Salão"
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portal trindade "Suporte Imagem Espaço"

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"Pink'Salão (frente e verso)

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Men'Salão - tradução: Salão de Homens (frente e verso)

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Sang & Suga'Stética

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"Reflex Salon" cavalete com espelhos (frente e verso)

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Sugestão dada pelo público para nomes de Salões: os papéis eram depositados na urna, abaixo

urna e "Parancolétes"
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"Jogo da Velha" objetos-desenho interativo





"Jogo da velha" objeto-pintura

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"Sede" placa perpendicular (frente e verso)
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filtro - sede (^) II - da sua torneira sai um líquido vermelho

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"Salão II" vista geral - [foto roberto rocha]
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Com intenções espaciais, inspirado no binômio pintura-letreiro, o artista se sente à vontade para mesclar e explorar linguagens verbais e visuais; brinca com imagem e texto, sem formalidades. Usando palavras em excesso ou mesmo meias palavras, transita por universos paralelos e traz à tona o cotidiano, o popular, o anônimo, o aqui-agora; no corpo de tabuletas híbridas.





Apesar de valorizar o ato pictórico, suas inquietações vão além do objeto. Usa materiais encontrados em casa de construção, frequenta madeireiras e carpintarias; fez experimentações com óleo e acrílica, mas seu potencial técnico tem sido conseguido com látex branco, acrescentando a este pigmentos líquidos indústrializados (Xadrez - têmpera vinílica). Atualmente o MDF (Medium-density fiberboard - material derivado de madeira, em português a designação correcta é placa de fibra de madeira de média densidade) é o principal material usado na confecção de seus objetos e suporte para suas pinturas.
Suas investidas surgem com naturalidade, não são meros apelos para o “novo”, ou novo de novo, são tentativas de compatibilidade de gêneros; descobertas e escolhas que vêm surgindo no decorrer do processo de criação, apresentação e pensamento do seu trabalho.


"Salão III" série plaquetas suspensas
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"Mulher da Vincci - século vincci e um" (frente-pintura, verso-entalhe)
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detalhe de "Chuck"
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detalhe de "Triângulo" (plaqueta frente e verso)
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"Narcisa" (frente e verso)
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"Quadro" (frente e verso)

REFERÊNCIAS / PARES: HOMENAGENS

Produz cavaletes e outros bichos. Sendo que cavalete é suporte, conceito, forma, semântica e metalinguagem. De duplos planos pictóricos e/ou de ações, é a união de três símbolos: o cavalete de operário (usado como bancada), o cavalete da propaganda ou comunicação visual e o cavalete da pintura.
Têm o mesmo nome do apoio de telas, que vêm da renascença; e como arte contemporânea: bebe e urina na fonte duchampiana; recebe facadas e corta à Lúcio Fontana; são bichos de dobradiças à Lygia Clark; entra nos esquemas de Hélio Oiticica; são placas-trajetórias em homenagem a Raymundo Colares; possui triângulos e madeiras como em
Celso Renato, ganha a visualidade Pop; dança a música de Martin Kippenberger, fica à vontade perto de uma pintura de parede ou de qualquer pintor “anônimo” de letras; se sente bem, dentro e fora das ruas, em qualquer canto.


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