Marconi Marques: "CAVALETES: BICHOS DE PÉS E CABEÇAS" | Fundação Clóvis Salgado / Palácio das Artes

"FECHADO PARA BALA-
NÇO"

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Atenção, há tensão: \ Busquem os seus nortes \ façam seus arranjos, \
capas de super-heróis.\
Vistam-se de parangolés, \ coloquem asas de anjos. \ Enquanto o gelo não derrete \
e se apague a luz da lua \ atravessem a seco \ esse mar vermelho, \
abram os guarda-chuvas, \
calcem as mãos com luvas, \ coloquem os bichos na arca, \
num cubo branco ou na rua.

Enquanto a resposta não chega, \ a pergunta se formula, \
vem a cavalete sem sela, \ sem rédea, sem bula, sem tela \
com marcas e logo-marcas, verbo-carne e osso.\
Mensagens–anúncios, \ corpos-faces de plaquetas: \
(bichos de pés e cabeças, \ informes surdos-
mudos, \ palavras-pintadas \ pintura-letreiros \
letras de câmbio, intercâmbio \
dobradiças, dobras de esquinas \ triângulo isósceles, \
por outro ângulo, agudos, \ em frente-versos\
vértices-pontas de lanças, \ madeiras e tabuletas).

"Da água pro vinho e vice-versa" (trecho) - Marconi Marques

"FECHADO PARA BALA-NÇO" - Balancete: cavalete, cone, placa, cadeira, fita zebrada, corrente e esmalte sintético amarelo

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Detalhe de "Eduardo's Cabelo"

fotos Rafael Perpétuo

"Cavalete penetrável"

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CADERNO DE VISITA - CARTÃO DE VISITA

“Reinvenção do quadro de cavalete” (???)

“reinaugurando um outro olhar!” (Letícia)

“...quebrando a barreira da pintura e a letra, estreitando os laços” (Tarcísio)

“De Guignard a Hélio Oiticica... João/Hélio arte contemporânea é realidade e ficção...” (Josiane Campos)

“É uma dúvida cabeluda o seu trabalho” (Morato)

“Sem descartar o intelectual, alicerces e construções imaginárias, figuras abstratamente reais” (Marcondes)

““Taí um carinha (Marconi) que tá encarando a pintura” (... Coelho)

“Vale tudo em nome da arte, inclusive ser original” (Mário Ferrari)

“senti vontade de balançar no balanço e encher o bumbum de tinta...” (Daniel Guedes)

“Adorei “Fechado p/ Balanço!”só demorei 5 min p/ entender” (PS: Poli)

“Obs: Tá faltando a opção nº 1 do saci” (Wesley)

“Deitei embaixo do cavalete e percebi que os dois estão olhando para baixo” (Pedro Henrique)

“Amei a idéia de deitar embaixo do cavalete “penetrável... rsrsr” (Claúdia Oliveira)

“Muito divertido! Adorei o “Cavalete Penetrável” + René Magritte. Realmente, não é um cachimbo de Saci, nem uma vassoura de Bruxa. E viva a mimésis.” (Iara Silva)

“Eu me emocionei com essa história de cabelos e arte...“ (Lírio)

“Impressionante a abordagem feita de detalhes que pouco percebemos” (Wanda)

“O urbano está entre nós basta que tenhamos mais atenção.” (????)

“Sensibilidade ao olhar o micro mundo do urbano” (Carlos Lamonier)

“Gozador, nos cruzamentos” (Aline Andrade)

“Sua obra me deixou de cabelo em pé” (Wesley)

“Que lixo!!” (Arthur)

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